quinta-feira, 19 de abril de 2012

TEFE, LUIZ ALBERTO DE GODOY AZEREDO, AQUI VOCÊ É NOTÍCIA!

A vida transformada em arte pela poesia
A arte de unir letras, transformando-as em palavras e, em seguida, em belas frases, faz do Técnico da Fazenda Estadual, Luiz Alberto de Godoy Azeredo, uma pessoa privilegiada. Seu dom veio à tona em meados de março de 2011, quando se deparou criando poemas.

Como disse o grande escritor Graciliano Ramos, “A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer." E é assim que o TEFE usa suas horas vagas, quando está fora das suas atribuições na Secretaria da Fazenda, mais especificamente na Unidade de Atendimento ao Público de São Bento do Sapucaí, São Paulo.

Com tantas poesias e ideias, Luiz Alberto escreveu um livro intitulado “Composto”, publicado pela SCHOBA Editora. O evento de lançamento da obra em São Bento do Sapucaí (SP) ocorreu em 10 de dezembro de 2011. A obra que tem 84 páginas pode ser adquirida diretamente pelo site da editora :
www.editoraschoba.com.br/livraria .

De lá para cá, Alberto de Godoy Azeredo, nome que adotou como autor, vê sua responsabilidade crescer a cada dia. “Talvez nada tenha mudado, ou talvez tenha mudado algo. Não sei. Quem escreve se expõe, a coragem tem de existir. É interessante a comunhão com os leitores, os comentários. Talvez tenha mudado isso, o contato com as pessoas. Eu, no fundo, sinto que não descobri a arte de escrever, ela veio porque quis”, destaca.

Para ele, escrever essa obra foi uma experiência muito valiosa. “Quando eu escrevia, não pensava em livro e o que mais se relaciona. Eu simplesmente escrevia e jamais pensava em publicar. Quer dizer, eu não estava escrevendo um livro. Essa foi a primeira publicação. Não parei de escrever depois disso. Para falar a verdade, eu até gostaria de parar, mas não consigo. Não consigo ficar sem escrever. Então, outros livros podem vir”, explica.

Questionado se sua atividade como TEFE já influenciou de alguma forma o seu desempenho como escritor, Luiz Alberto afirma que sim e não. "Eu vejo a inspiração como experiências acumuladas, boas ou ruins. Então, se já convivi, se convivo na Secretaria, por que não?”.Ele destaca a importância do Sitesp em valorizar profissionais que desempenham atividades culturais e esportivas fora do ambiente de trabalho. “Sem o reconhecimento alheio nós, às vezes, não existimos. É simples assim”.

O TEFE é taxativo ao afirmar o trabalho e o esforço do Sitesp em buscar melhorias e mais organização para a carreira dos TEFES. “Acho importante que os técnicos tenham um sindicato único e que esteja verdadeiramente voltado para as aspirações de todos. É muito importante, também, para que isso seja levado adiante de maneira satisfatória, que as lideranças das regionais sejam sempre ouvidas, que haja sempre o diálogo entre os colegas e que, de uma vez por todas, os TEFEs entendam que existe um barco somente”.

De um modo geral, a poesia é uma arte pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, é antes de tudo, sensação e identificação. “Eu escrevo sob inspiração. Mas o que é inspiração? Acho que é uma vida toda acumulando experiências vividas, sejam elas boas ou ruins. Escrever um poema implica até em querer fugir dele, mas ele acaba alcançando a gente. Não tenho controle sobre isso. Não premedito os assuntos, não penso em nada. Escrever, para mim, não implica em nada premeditado. Posso garantir que, quando começa a vir, não é comigo, é com o poema. Depois da inspiração, é claro, a mente analisa, existe a transpiração também, a luta com a métrica, o ritmo, a rima etc. Enfim, uma luta com a estética, com a forma e outras necessidades inerentes ao poema”, afirma o poeta.

Breve currículo de Luiz Alberto - Técnico em Contabilidade, nascido e criado em São Bento do Sapucaí, uma cidade de 12 mil habitantes que fica na Serra da Mantiqueira Paulista. Servidor da Secretaria da Fazenda desde maio de 1990. Trabalhou no Posto Fiscal de São Bento do Sapucaí por onze anos. Depois do fechamento do Posto foi classificado na Delegacia Regional Tributária de Taubaté, Seção de Dívida Ativa, mas atualmente está designado para a UAP de São Bento do Sapucaí.

Veja o texto que ele escreve na contra capa de seu livro.

Sincero poeta brasileiro, falecido recentemente, dizia que “o mal é ver na poesia, sobretudo, um meio privilegiado de glória, reconhecimento ou consagração pública. Quem a cultiva em busca desse tipo de recompensa errou o caminho.” E isso, tenho certeza, é extensivo a todas as artes. Quando perguntaram a um grande compositor norte-americano o que tinha feito de especial para sobressair tanto, considerando que as características da cena da época – 1961 – eram exclusivamente a bagunça e a vaidade, ele respondeu que agiu de forma simples, intuitiva, pois não buscava reconhecimento para si, mas para o que estava cantando. “Entendeu, filho?” Se o oposto pudesse se realizar, em se tratando de grande arte, seria mais ou menos como a especulação dos idiotas, que pensam que é possível ludibriar de algo superior.

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